Mário de Sá-Carneiro, no centenário da morte por estricnina: bipolaridade, histeria ou narcisismo?

Poeta da dispersão e do labirinto, Mário de Sá-Carneiro, o menino grande, exercitou o voo para o absoluto e o sublime. Na teatralização da morte do “perdulário do instante”, quis ser o seu próprio escultor ou compositor. Alguém admiraria o “cadáver como o seu último acorde”. Uma preparação minuciosa de obra magistral que vinha de dentro, da inquietação, da fonte de...
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