A fita violeta

Lá estava ela, de café na mão, ao cimo da escada, para a saudação matinal. Mesmo que da máquina fosse, a bica era sempre esperada. “A senhora tem uma moeda?” Ao fim de dezenas de anos na Clínica Psiquiátrica parecia ainda desperta. Como que a brindar aos passantes. Não se sabe bem porquê, se do afecto das gentes, se dos novos remédios para estas coisas da ideia, mas nos últimos...
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